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Polícia Na Inglaterra Prende Implicados Na Dívida Oculta De Moçambique



Parece-nos que a coisa está mesmo a ficar séria. As autoridades britânicas prenderam em Londres, a pedido dos Estados Unidos da América, três antigos banqueiros do Credit Suisse envolvidos nos empréstimos a empresas públicas moçambicanas.

As autoridades britânicas prenderam esta quinta-feira, 3 de janeiro, em Londres, a pedido da Justiça dos Estados Unidos, três antigos banqueiros do Credit Suisse envolvidos nos empréstimos a empresas públicas moçambicanas, no âmbito da investigação às chamadas dívidas ocultas.

Os banqueiros intermediaram empréstimos a empresas públicas moçambicanas realizados à margem das contas, no valor de mais de dois mil milhões de dólares.

Andrew Pearse, um antigo diretor do banco Credit Suisse; Surjan Singh, diretor no Credit Suisse Global Financing Group, e Detelina Subeva, vice-presidente deste grupo, foram detidos em Londres e enfrentam um pedido de extradição para os Estados Unidos, onde a Justiça investiga se os investidores foram deliberadamente enganados nos empréstimos.

Com esta detenção, aliada a do ex-ministro das finanças moçambicano, abrem-se enormes expectativas, principalmente quando se sabe que a justiça moçambicana tem mostrado pouco interesse no exclarecimento do caso e possível responsabilização dos implicados à nivel local.

Manuel Chang foi ministro das Finanças de Moçambique durante o Governo do Presidente Armando Guebuza, entre fevereiro de 2005 e dezembro de 2014. Então com o pelouro das Finanças, foi Manuel Chang que avalizou dívidas de mais de 2.000 milhões de dólares (1.760 milhões de euros) secretamente contraídas a favor da Ematum, da Proindicus e da MAM, empresas públicas ligadas à segurança marítima e pescas, entre 2013 e 2014. A mobilização dos empréstimos foi organizada pelos bancos Credit Suisse e VTB.

A auditoria internacional feita pela Kroll, deu conta da falta de justificativos de mais de 500 milhões de dólares dos referidos empréstimos, sobrefaturação no fornecimento de bens e inviabilidade financeira das empresas beneficiárias do dinheiro.

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