A África do Sul recebeu dois pedidos de extradição para o antigo ministro das Finanças de Moçambique. O pedido dos Estados Unidos e o de Moçambique.
Na semana passada as autoridades moçambicanas também solicitaram a transferência de Manuel Chang para a República de Moçambique o que se mostra interessante visto que as autoridades sul-africanas terão de reagir a favor de um apenas.
Manuel Chang retorna à corte de Kempton Park, no leste de Johannesburgo, amanhã sexta-feira, para ser ouvido em conexão com um pedido de extradição dos EUA por seu envolvimento na operação de dívidas ocultas, por supostamente ter violado a legislação econômica americana e assuntos financeiros.
Chang foi detido em 29 de dezembro na África do Sul enquanto estava a caminho de Dubai, em um processo envolvendo três ex-funcionários do Credit Swisse e um gerente da Privinvest, o fornecedor do equipamento comprado com parte do empréstimo endossado pelo estado moçambicano nas margens do parlamento.
Rudi Krause disse em entrevista que o pedido de extradição do Governo da República de Moçambique é datado de 10 de janeiro. Com base no pedido das autoridades moçambicanas, é evidente que o Governo de Moçambique realizou o seu próprio processo, que a Procuradora-Geral está numa fase avançada do processo que se desenvolveu ao abrigo da lei moçambicana sendo que exigem a sua presença em Moçambique para garantir que o processo judicial moçambicano possa ter a oportunidade de acontecer.
As autoridades sul-africanas agora com este dilema - Estados Unidos ou Moçambique, irão extraditar Chang?
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