Esta imagem está a correr as redes sociais, e consigo
carregando a indignação por parte dos internautas. Num dia que se propunha de
festa, e temos no recinto do evento, um militar empunhando uma arma de guerra,
a temível AK47, quando no máximo uma equipa de segurança seria necessária para
dar o suporte ao evento.
Houve alguma suspeita de possível ataque dentro do
campo? Imaginemos que surja algum tumúlto, qual seria a primeira acção do
militar? Mandar o dedo ao gatilho? Não existem outros metódos a tomar quando se
trata de segurança?
E mesmo se fosse o caso de se terem militares no
evento, de certeza que fora do recinto melhor se enquadrariam.
Para quem não sabia, fizeram-se presentes à final,
o Presidente do Município de Maputo, bem como a Vice-Ministra da Juventude e Desportos, Ana Flávia
Azinheira. Acredito ter sido esse o motivo de tal aparato, mas é altura
de começar-se a pensar em segurança à paisana. Traria menos desconforto para
quem foi simplesmente ver a bola ser introduzida ao cesto.
É verdade sim, que a presença de armas intimida qualquer alma
vivente. Temos de fazer o máximo para criar uma sociedade longe destes
artefactos.
Faz-nos lembrar, apesar de para muitos ter-se já tornado algo
normal, a arma na nossa bandeira nacional. Foi só pesquisar um pouco pela
internet para se descobrir que a bandeira de Moçambique faz parte de vários Top
10 que enumeram as bandeiras mais estranhas do globo. Segundos tais sites, não se
percebe a razão de se ter nela uma arma, quando está o mundo inteiro com a paz
como agenda das nações.
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