As eleições autárquicas que tiveram lugar em Moçambique no dia 10 de outubro, indo na sua quinta edição, estiveram envoltas em muita polémica. Desde a tentativa de atribuição de boletins de voto múltiplos a uma única pessoa, ao viciar dos dados apurados no processo. Mas a gota d'água foi o município da Matola, na província de Maputo.
O partido Renamo alega ter seguido a risca a contagem dos votos depositados para a aleição do edil daquela autarquia e os mesmos dão como certa a victória do seu partido, contrariando a afirmação oficial do Secretariado Técnico da Administracao Eleitoral, STAE, dando victória ao partido Frelimo.
As reações foram inúmeras, começando pela postagem da Ivone Soares, menbro do partido Renamo, em sua conta no Facebook, repudiando tal posicionamento, até ao pronunciamento oficial por parte do partido, como se pode ler abaixo:
"O processo eleitoral para as quintas eleições autárquicas no nosso País, foi caracterizado por inúmeras irregularidades desde o recenseamento eleitoral em que o Partido Frelimo transportou cidadãos residentes fora da área autárquica para serem recenseados, situação que a Renamo denunciou tempestivamente. Infelizmente, nem da Sociedade Civil Moambicana nem da Comunidade Internacional nao houve nenhum pronunciamento de condenação.
A exclusão do nosso Cabeça de Lista para o Município da Cidade de Maputo, a proibição da realização da pre-campanha, espancamentos, detenções e baleamentos mortais dos nossos membros e simpatizantes como aconteceu na Cidade de Tete durante a campanha eleitoral é um verdadeiro terrorismo de Estado a que fomos sujeitos no dia de votação e do apuramento parcial também não mereceram nenhuma condenacao da Sociedade Civil Moçambicana e nem da Comunidade Internacional.
O que mais preocupa a Renamo é o silêncio cúmplice do Presidente da Republica de Moçambique na sua qualidade do mais Alto Magistrado da Nação moçambicana e como contraparte nas presentes negociacoes que visam alcancar a paz definitiva e duradoira, verdadeira reconciliação nacional e consolidacao da democracia. Esta atitude contraria o discurso oficial do mesmo Presidente da Republica que a luz do dia apela aos mocambicanos a viverem como irmaos.
O que mais preocupa a Renamo é o silêncio cúmplice do Presidente da Republica de Moçambique na sua qualidade do mais Alto Magistrado da Nação moçambicana e como contraparte nas presentes negociacoes que visam alcancar a paz definitiva e duradoira, verdadeira reconciliação nacional e consolidacao da democracia. Esta atitude contraria o discurso oficial do mesmo Presidente da Republica que a luz do dia apela aos mocambicanos a viverem como irmaos.
Caros compatriotas
O processo de votação foi um verdadeiro fiasco na medida em que verificaram-se situações em que os Presidentes das mesas entregavam dois ou mais bolentins de voto a um eleitor previamente identificado como membro do Partido Frelimo, facto constatado um pouco por todos municípios mas com maior incidência, nos município de Massinga , na provincia de Inhambane, Dondo, na provincia de Sofala e Maganja da Costa, na provincia da Zambézia, Ilha de Moçambique, Ribawe e Angoche, na Província de Nampula com a cumplicidade e apadrinhamento da Polícia que prendia todos aqueles que tentassem denunciar tais actos ilicitos e nalguns casos chegava mesmo a disparar balas reais e lancar gas lacrimogenio contra populacoes indefesas que pretendiam protestar.
No Distrito de Marromeu com trinta e nove mesas, quando a Frelimo se apercebeu que a Renamo levava vantagens nas 29 mesas, com 7406 votos contra 4457, a mando do Partido Frelimo, o chefe de operações do STAE, acompanhado pelos membros da PRM foram retirar o material de votação correspondente as dez mesas cujos editais não tinham sido entregues aos Delegados de Candidatura, com o objectivo de falsificar o resultado a favor do Partido Frelimo.
O processo de votação foi um verdadeiro fiasco na medida em que verificaram-se situações em que os Presidentes das mesas entregavam dois ou mais bolentins de voto a um eleitor previamente identificado como membro do Partido Frelimo, facto constatado um pouco por todos municípios mas com maior incidência, nos município de Massinga , na provincia de Inhambane, Dondo, na provincia de Sofala e Maganja da Costa, na provincia da Zambézia, Ilha de Moçambique, Ribawe e Angoche, na Província de Nampula com a cumplicidade e apadrinhamento da Polícia que prendia todos aqueles que tentassem denunciar tais actos ilicitos e nalguns casos chegava mesmo a disparar balas reais e lancar gas lacrimogenio contra populacoes indefesas que pretendiam protestar.
No Distrito de Marromeu com trinta e nove mesas, quando a Frelimo se apercebeu que a Renamo levava vantagens nas 29 mesas, com 7406 votos contra 4457, a mando do Partido Frelimo, o chefe de operações do STAE, acompanhado pelos membros da PRM foram retirar o material de votação correspondente as dez mesas cujos editais não tinham sido entregues aos Delegados de Candidatura, com o objectivo de falsificar o resultado a favor do Partido Frelimo.
Por isso, exigimos que no Município de Marromeu o apuramento seja feito com base nas vinte e nove mesas cujas cópias de editais e actas, estão nas mãos dos Partidos Políticos.
No Município de Alto Molocue, na EPC Sede, mesa número 6 com o código 04044 e Pista Velha, mesa número 4 com o código 04049 numa acção coordenada com a Polícia, Leovildo Duarte Alberto e Elísio Gaspar, Presidentes de mesa das escolas Epc Sede e Pista velha, respectivamente, roubaram as actas e editais de apuramento parcial durante os disparos protagonizados pela própria Policia . Ainda em Alto Molocue, ontem, 12 de Outubro, o apuramento intermédio, foi realizado por baixo de um clima de tensão e com exclusão dos técnicos da RENAMO no STAE. O pior é que detiveram o Director- Adjunto pela Renamo que exigia a nao contabilizacao dos resultados de dois editais para efeitos de apuramento intermédio, uma vez que os delegados de Candidaturas não tiveram acesso à eles no acto de apuramento parcial e só foi solto depois da falsificação dos resultados.
Assim sendo, exigimos igualmente que os resultados destes dois editais não sejam contabilizados, por terem sido viciados a favor do Partido Frelimo.
A mesma tentantiva de falsificação de resultados, verificou-se no Município de Monapo, onde foram adulterados dois editais da Assembleia de Macone, consistindo no seguinte:
Na mesa 03154-04 a Renamo obteve 100 votos contrs 60 votos da Frelimo e na mesa 03154- 05 a Renamo obteve 85 votos contra 30 votos da Frelimo. Depois da falsificação, os resultados passaram a ser os seguintes: na mesa 03154-04 a Frelimo obteve 510 votos contra 279 votos da RENAMO e na mesa 03154-5 a Frelimo ficou com 339 votos contra 100 votos da RENAMO. Felizmente, a RENAMO tem todos os editais de Monapo que podem ser consultados a todo o momento.
Preocupa-nos bastante a demora da divulgação de resultados de apuramento intermédio nos Municípos onde o Partido RENAMO obteve a maioria, tal é o caso de Cuamba, Matola, Alto Molocue e Moatize.
Perante este ambiente de violacao do principio da livre escolha dos representates do Povo (Sufragio Universal) e do Estado de Direito Democratico fica claro que a Frelimo quer empurrar a Renamo para um novo ciclo de conflito, o que nao é o nosso proposito porque estamos comprometidos com a paz e o bem estar do nosso povo.
Não queremos guerra mas tambem não admitimos nem aceitamos qualquer tentativa de por em causa a vontadade popular. Se este voto popular não for respeitado, a RENAMO vai romper com as negociações e as consequeências que daí advirem serão da inteira responsabilidade do Presidente da Repúb;ica e do Partido Frelimo.
Finalmente, a Renamo saúda e agradece a todos os munícipes que aderiaram as urnas e sobretudo votaram massivamente na Resistência Nacional Mocambicana.
No Município de Alto Molocue, na EPC Sede, mesa número 6 com o código 04044 e Pista Velha, mesa número 4 com o código 04049 numa acção coordenada com a Polícia, Leovildo Duarte Alberto e Elísio Gaspar, Presidentes de mesa das escolas Epc Sede e Pista velha, respectivamente, roubaram as actas e editais de apuramento parcial durante os disparos protagonizados pela própria Policia . Ainda em Alto Molocue, ontem, 12 de Outubro, o apuramento intermédio, foi realizado por baixo de um clima de tensão e com exclusão dos técnicos da RENAMO no STAE. O pior é que detiveram o Director- Adjunto pela Renamo que exigia a nao contabilizacao dos resultados de dois editais para efeitos de apuramento intermédio, uma vez que os delegados de Candidaturas não tiveram acesso à eles no acto de apuramento parcial e só foi solto depois da falsificação dos resultados.
Assim sendo, exigimos igualmente que os resultados destes dois editais não sejam contabilizados, por terem sido viciados a favor do Partido Frelimo.
A mesma tentantiva de falsificação de resultados, verificou-se no Município de Monapo, onde foram adulterados dois editais da Assembleia de Macone, consistindo no seguinte:
Na mesa 03154-04 a Renamo obteve 100 votos contrs 60 votos da Frelimo e na mesa 03154- 05 a Renamo obteve 85 votos contra 30 votos da Frelimo. Depois da falsificação, os resultados passaram a ser os seguintes: na mesa 03154-04 a Frelimo obteve 510 votos contra 279 votos da RENAMO e na mesa 03154-5 a Frelimo ficou com 339 votos contra 100 votos da RENAMO. Felizmente, a RENAMO tem todos os editais de Monapo que podem ser consultados a todo o momento.
Preocupa-nos bastante a demora da divulgação de resultados de apuramento intermédio nos Municípos onde o Partido RENAMO obteve a maioria, tal é o caso de Cuamba, Matola, Alto Molocue e Moatize.
Perante este ambiente de violacao do principio da livre escolha dos representates do Povo (Sufragio Universal) e do Estado de Direito Democratico fica claro que a Frelimo quer empurrar a Renamo para um novo ciclo de conflito, o que nao é o nosso proposito porque estamos comprometidos com a paz e o bem estar do nosso povo.
Não queremos guerra mas tambem não admitimos nem aceitamos qualquer tentativa de por em causa a vontadade popular. Se este voto popular não for respeitado, a RENAMO vai romper com as negociações e as consequeências que daí advirem serão da inteira responsabilidade do Presidente da Repúb;ica e do Partido Frelimo.
Finalmente, a Renamo saúda e agradece a todos os munícipes que aderiaram as urnas e sobretudo votaram massivamente na Resistência Nacional Mocambicana.
A Vitória é Certa!
No comments:
Post a Comment